A imagem acima tem uns dez anos e é de uma reunião virtual da minha equipe na época. Outro dia até postei no meu #tbt do Instagram e comentei que poderia ser uma foto de uma reunião nos dias de hoje.
Onde quero chegar: o mundo está digital faz tempo! E o que temos, atualmente, nem se compara às tecnologias que eu possuía há dez anos atrás quando gerenciava equipes e projetos remotamente com uma internet de apenas 5 megas!
E já faz tempo, também, que se fala sobre a necessidade de se desenvolver novas habilidades para o “futuro do trabalho”. Futuro que é agora!
Um estudo denominado Skill Development for Industry 4.0, do BRICS Business Council, por exemplo, aponta algumas dessas habilidades:
Conhecimento básico sobre tecnologia da informação e comunicação
- Uso e interação com computadores e máquinas inteligentes
- Comunicação, segurança em Tecnologia da Informação e proteção de dados
Capacidade de trabalhar com dados
- Processamento e análise de dados
- Conhecimento estatístico
Conhecimento técnico
- Conhecimento interdisciplinar e genérico sobre tecnologia
- Conhecimento especializado sobre manufatura, atividades e processos em vigor
- Conhecimento técnico de máquinas para transporte e atividades relacionadas à manutenção
Habilidades pessoais
- Adaptabilidade e capacidade de mudar
- Tomada de decisão
- Trabalho em equipe
- Habilidades de comunicação
- Mudança de mentalidade para a aprendizagem ao longo da vida
- Capacidade diagnóstica em cenário de constante mudança
- Gestão e relacionamento interpessoal
E o que as empresas têm feito para desenvolver essas habilidades?
A pandemia vem despertando as organizações para a necessidade de se investir em programas de aprendizagem contínua como uma estratégia de preparação dos profissionais para se adaptarem às mudanças cada vez mais rápidas que o avanço tecnológico traz. Esse mesmo estudo sugere que programas de educação continuada dotados de ferramentas como o microlearning, gamificação e realidades aumentada e virtual tendem a gerar os melhores resultados entre os funcionários.
Outro estudo recente apontou que empresas com programas de treinamentos virtuais bem desenvolvidos e implementados tiveram receitas 218% maiores por funcionário e margens de lucro 24% maiores. E mais: para cada dólar gasto em e-learning, as empresas ganham $30 em produtividade.
Analisando todos esses números, o atual cenário que estamos vivendo e o crescimento da demanda por treinamentos on-line nas organizações, eu me lembrei de quando comecei a trabalhar com e-learning e trilhas de aprendizagem corporativa com essa equipe aí da foto… E o quanto era desafiador convencer o CEO de uma empresa que a adoção de estratégias adequadas de educação pode gerar resultados significativos para o negócio.
E para a vida!