Criatividade está entre as soft skills mais requisitadas pelo mercado de trabalho atualmente, segundo um levantamento feito pelo Fórum Econômico Mundial. No contexto da chamada Quarta Revolução Industrial, que é a era da robótica avançada, da automação, da inteligência artificial e da aprendizagem automática, os profissionais criativos terão mais oportunidades e sabe por quê?
Porque a criatividade “é o nosso grande trunfo como espécie”, segundo afirma o neurocientista David Eagleman.
E, de fato, os robôs perdem para nós em criatividade: não conseguem ter ideias inusitadas e inteligentes ou desenvolver alternativas criativas para resolver problemas. Talvez por isso, a habilidade que era a 10ª da lista de previsões das demandas de mercado para 2015, agora faz parte das três mais destacadas para 2020.
E ao contrário do que muitos pensam, ela não está restrita a um grupo seleto de pessoas.
Criatividade é o que o cérebro faz.
Então, de onde vem essa faculdade única dos seres humanos? Como aproveitar melhor os processos neurais por trás da criatividade? E o mais importante: como liberar todo o nosso potencial criativo? David Eagleman responde essas e outras perguntas no documentário Como o Cérebro Cria, de 52 minutos, disponível no Netflix, ao explorar o processo criativo de vários profissionais inovadores.
É um excelente material para ser trabalhado em sala de aula, comunidades de práticas e até mesmo em programas de Desenvolvimento Humano nas empresas. No próprio site https://creativebrainmovie.com/ é possível obter as licenças de triagem para exibição em teatros, universidades, empresas, escolas, centros comunitários e outros locais não tradicionais. Além do filme, eles fornecem orientações para tornar a exibição mais proveitosa (e criativa!).
E para quem tem Netflix, fica a dica, aí, para o fim de semana!
The Creative Brain, documentário, 52 minutos, Netflix, 2019.