Soft skills para alunos

No post anterior eu falei sobre Soft Skills para educadores. Agora, quero abordar o outro lado: o dos alunos. Pesquisa do Fórum Econômico Mundial, denominada The Future of Jobs, aponta que até 2022 as habilidades necessárias para realizar a maioria dos trabalhos terão mudado significativamente. A estimativa é que 42% delas serão novas. E a pergunta que fica é: como nossas escolas e universidades estão preparando os alunos para este cenário?

O escritor e jornalista americano Paul Tough, em seu livro Uma questão de caráter afirma que o sucesso no meio universitário não está ligado ao bom desempenho na escola, mas sim à manifestação de características como otimismo, resiliência e rapidez na socialização. Nesse sentindo, algumas instituições estão recorrendo à iniciativas que visam o desenvolvimento de competências socioemocionais, nas quais os estudantes aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidades para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsável. Mas, essa abordagem não implica em deixar de lado as competências cognitivas, até porque estão diretamente relacionadas com as socioemocionais, que por sua vez “são habilidades que você pode aprender, que você pode praticar, e que você pode ensinar”, seja no ambiente escolar ou dentro de casa, de acordo com Tough.

Toda essa discussão levou o Porvir a desenvolver, em parceria com o Instituto Ayrton Senna, uma página, seu seu site, especialmente dedicada ao assunto: http://porvir.org/especiais/socioemocionais/.

Nela é mostrado, em profundidade, o que são essas competências socioemocionais, como elas afetam o desempenho dos alunos, estudos e pesquisas que comprovam esses resultados. Apresenta, também, a adaptação dos currículos para a educação do século XXI, com alguns exemplos de instituições que já fizeram e como fizeram isso; discute a formação dos professores neste cenário (complementando bem o post anterior que fiz aqui no blog), a abordagem transversal dentro das escolas, apontando alguns projetos bem-sucedidos e os recursos pedagógicos necessários. E para completar, ainda auxilia as instituições a planejarem políticas públicas e atividades para o cotidiano das escolas brasileiras a partir de discussões entre pesquisadores, professores, empreendedores, gestores e alunos que recomendam e orientam o trabalho com as competências socioemocionais.

Vale a leitura!


Por: Sandra Medeiros

 

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