Animações para serem usadas em sala de aula

Fazendo minha curadoria de conteúdos educacionais, deparei-me com uma matéria publicada há um ano atrás no blog do Caio Dib, que aliás, recomendo muito! O texto indica sete animações, apontadas pelo Centro de Referências em Educação Integral, para assistir com crianças, jovens, educadores e pais. As produções fogem dos padrões hollywoodianos e ilustram, com maestria, outras culturas e visões, abordando temas como ancestralidade, história e território. Confira:

  1. As aventuras de Azur e Asmar (Michel Ocelot. 2006, 99min): A animação aborda questões de classe, raça e preconceito ao contar a história de dois jovens criados pela mesma mulher. Azur é loiro, de olhos azuis, filho de um nobre. Asmar tem cabelos e olhos escuros, é filho da ama de leite de Azur. Quando crianças, os dois cresceram e se amaram como se fossem irmãos. Já na idade adulta, a vida dos dois ganha outros desafios.
  2. Kiriku e a Feiticeira (Michel Ocelot, Raymond Burlet. 1998, 71min): Baseado em lendas do folclore africano, essa animação possibilita entrar em contato com a cultura da região, além de abordar a coragem e a capacidade criativa das crianças. Conta a história de Kiriku, um menininho que já nasce falando e tem habilidades muito especiais. Desde o seu primeiro dia, ele tem a missão de enfrentar a feiticeira Karaba.
  3. Um time show de bola (Juan José Campanella. 2013, 106min): Essa produção argentina trabalha o tema futebol, contando a história de Amadeu, um aficcionado por pebolim (o famoso “totó”), mas que no campo deixa a desejar. Após ser desafiado pelo seu vilão para uma partida de futebol, algo mágico acontece e os bonecos da mesa de jogo ganham vida para ajudar o seu companheiro de grandes jogadas.
  4. O menino e o mundo (Alê Abreu. 2013, 80min): Uma animação brasileira aclamada pela crítica e que levou o prêmio principal no Festival Internacional de Animação de Annecy, além de ter sido eleita a favorita pelo público. Também foi premiada em festivais em Havana, Buenos Aires, Lisboa, São Paulo e na República Tcheca. A produção foi um trabalho quase artesanal e conta como as crianças enxergam o mundo.
  5. Meu amigo Totoro (Hayao Miyzaki. 1998, 86min): Essa obra aborda a importância de enfrentar os medos e dificuldades do processo de crescimento das crianças por meio de uma imersão nos mundos da infância, da imaginação e da capacidade de aprender com os outros.
  6. Kubo e as cordas mágicas (Travis Knight. 2016, 101min): Essa animação apresenta um pouco da cultura tradicional japonesa e a simbologia ligada à ancestralidade e rituais familiares do país. Conta a história de Kubo, um garoto que vive uma vida normal e tranquila numa pequena vila japonesa, até que um espírito vingativo do passado muda completamente sua rotina, ao fazer com que todos os tipos de deuses e monstros o persigam. Para sobreviver, Kubo terá de encontrar uma armadura mágica que foi usada pelo seu falecido pai, um lendário guerreiro samurai. Disponível no Netflix.
  7. O Submarino Amarelo (George Dunning. 1968, 85min): Esse filme reflete sobre a importância e o poder transformador do amor entre as pessoas. Toda a aventura é contada ao som dos Beatles.

Fonte: www.caiodib.com.br

 

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